28 de abr. de 2008

Aprendiz de Don Juan

Hoje recomendo o filme Don Juan de Marco, como fonte para revigorar suas emoções, afinal o personagem é, assim como eu, alguém que sofria de um romantismo incurável e altamente contagioso.

"São quatro as questões que merecem ser formuladas na vida:
‘O que é sagrado?’
‘De que substância é feito o espírito?’
‘Pelo que vale a pena viver?’
‘E pelo que, tudo dito e feito, vale a pena morrer?’
A resposta às quatro indagações é a mesma.
A resposta é o Amor. Apenas o Amor".

Dito pelo personagem no filme de Francis Ford Coppola.


Sendo esse sentimento tão sublime. Mas uma vez, e não pela última, apaixonado, me orgulho do que disse sobre...


Jéssica Ludwig

O que sinto por você, linda, não é um amor doentio, não é um amor que me consome. Meu amor por você é saudável, me alimenta. Meu amor me enaltece de tanta energia, ele é como a natureza, é jovem é belo.

Nosso amor não é um amor que se sofre, é algo que se aprecia, que se vive. Nosso amor não é pesado, ele é leve, harmônico e profundo em sua paz. Nosso amor não dói, não machuca, ele cura as feridas do nosso passado. Nosso amor não se vulgariza, ele é elegante.

Meu amor por você contraria Camões, não é ferida que dói e não se sente, e nem contentamento descontente. Talvez nem amor o seja, se pegarmos o jargão do verbo amar e filtrar todas as coisas ruins, e jogar elas fora, sobra o que sinto por você. É o amor dos otimistas, o amor dos poetas felizes e não dos ludibriados.

Meu amor por você contraria Drummond porque amo bastante ou demais a mim mesmo. Nosso amor é o anti-amor, é a dimensão paralela, é a evolução do amor.

Nosso amor é apaixonado por nós, e não nós por ele.

25 de setembro de 2007

2 comentários:

Aloha disse...

Castilho, ser sempre apaixonado, mas com 1 dilema cruel, Jéssica ou o hamburguer... enfim, n podia perde a piada.
continua o bom trabalho e ateh hj a noite.
abcs

Unknown disse...

Perfeito!

(nada mais para comentar).

beijos.