24 de abr. de 2008

Quem lidera não persegue!

Sempre digo que não preciso de modelos, não preciso de heróis pois tenho meus amigos. E assim como grandes amigos, tive grandes paixões. São os amores, e as dores que dão sabor a vida. É se arriscando, e testando os limites da metafísica que os milagres acontecem. Quando todos praguejarem contra o frio, faça sua cama na varanda.


"O amor é a alegria dos bons, a reflexão dos sábios, o assombro dos deuses". Platão


Posto aqui então um pedacinho do que pude dizer sobre...


Gabriela


Você me fez derramar lágrimas mais salgadas que as do meu passado, mais humanas. Esse mundo cruel e banalizado me anestesia, e cega nossos olhos, nos deixa incapazes de sofrer pelas mortes vistas no jornal nacional. Numa era onde somos ensinados, e moldados a sermos pessoas frias, você me fez derramar lágrimas quentes.

Obrigado por me emergir em um mundo de fantasias, onde durante um mês eu achava tudo mais maravilhoso que Alice e era mais jovem que Peter Pan. Eu me senti um gladiador, de cabeça erguida e cheio de coragem, esbanjando energia para te fazer o bem.

Eu não sou nenhum mágico, não sou, nem serei um encantador, nunca montei um unicórnio, nem aprendi a voar. Mas vivo uma vida de magias, de encantos e seres espetaculares como você. Não vivo esta vida em época de reinos e palácios, mas juro de pés juntos que conheço princesas. Eu jamais fui um Deus eterno e sei de coisas que não se acabam. Você me transformou num gigante, e agora me derrubou assim como Davi derrotou Golias.

Minha mãe diz “você se torna responsável por aquilo que cativa”. Pensando nisso tive medo em te conquistar e não te corresponder. Mas com o passar do tempo tive certeza de que eu jamais ia te magoar. Tarde de mais, caí na armadilha do destino, acabei conquistado e platônico.

O amor ideal de Platão: o filósofo grego concebera o Amor como algo essencialmente puro e desprovido de paixões, ao passo em que estas são essencialmente cegas, materiais, efêmeras e falsas. O Amor, no ideal platônico, não se fundamenta num interesse (mesmo o sexual), mas na virtude.

Você diz que me valoriza, me admira e através das minhas virtudes me rotula como o cara certo. Então seu amor por mim sim, é ideal. Já eu não passo de um tolo, cego e ludibriado por essa paixão.

Jantares, e toda culinária que nos foi prometido se resumiram a uma porção de polenta. Um século de romantismo resumiu-se a uma terça-feira à noite. Promessas malucas tão curtas como um sonho bom. É Cazuza, o nosso amor agente inventa pra se distrair, e quando acaba agente pensa se ele nunca existiu.

Quando lembrar de mim, pense com vaidade, com carinho, eu quero extrapolar as fronteiras do orgulho, e fazer com que os outros tenham a convicção de que mereço aquele orgulho que eles tem de mim.

Existir é desperdiçar o tempo. Tempo usado, é vida. Usei muito bem cada segundo ao seu lado. Verdade; uma vida bem preenchida torna-se longa, querido Da Vinci.

E enchendo esse papel de palavras, instintos e vontades eu tento compartilhar um pouco do que sinto.

Idolatro-te, te aprecio, te venero.


10 de setembro de 2007

2 comentários:

Unknown disse...

Talvez a intimidade venha com o tempo.
Sinto que ainda falta um pouco disso por aqui.
Parece que você anda pensando muito nas palavras que irá usar, no que pode impressionar( ou impactar seja a palavra).
Não sei...talvez uma 'impressão' minha pela novidade.
=?

Que sejamos todos bem vindos nessa "exposição" do Blog!!
Uhuu!

Ótima sorte Cast, e que suas idéias borbulhem em atrito com o papel (ou seria teclado, tela...tanto faz!)!!!

Sobre o conteúdo:
Adorei!
"moldados a sermos pessoas frias, você me fez derramar lágrimas quentes."

Me identifiquei com isso?!
rs...

Beijoooos garotão!!!

Anônimo disse...

Fe, adoro mesmo as coisas q vc escreve hahahah foi mt boa a ideia do blog =)