6 de fev. de 2010

É, transborda-mi!

Transborda em palavras o que não coube no silêncio.

Transborda em silêncio o que falta nas palavras.

Transborda em sonho o que não coube no dia.

Transborda em dia o que falta no sonho.

Transborda em poesia o que não coube na chuva.

Transborda em chuva o que falta na poesia.


O intenso ultrapassa os limites do tempo.


Transborda em sorriso o que não coube no olhar.

Transborda em olhar o que falta no sorriso.

Transborda em alma o que não coube no corpo

Transborda em corpo o que falta na alma.


Escorre para o infinito, o que não cabe em momentos.




São Paulo, 20 de janeiro de 2010.


por Felipe Castilho

3 comentários:

Anônimo disse...

Adoooroo esse texto!
e vc tbm!
Beiijo Primo

Unknown disse...

voce eh foda! eu amo seus textos. quero um de aniversario! hahahaha.

saudade no s2.

Mia Canavarro disse...

muito bom seu blog, pena que não da para segui-lo !

Beijos