11 de fev. de 2010

Incandescente

Sou um homem de grandes vontades, gosto de rir com freqüência e ganhar o afeto das crianças. Gosto de um bom jantar, de uma viagem arriscada, e de mulheres ousadas.
Para mim, tristes são aquelas donzelas de temperamento por demais monótono, isso me sacia me desgosta. Sabe aquela dama que é sempre a mesma estátua, que nos tira o privilégio de fantasiar com ela? E isso seria um prazer tão grande, aquele que da asas a imaginação, que te faz recriar contos de fadas e costurá-los a realidade. Vim buscar uma mulher vivaz, caprichosa e decidida. Que com sua audácia me transforme no amante que encontrará o prazer da variedade em uma só dama. Estou atrás daquele tempero que toda cozinheira guarda segredo, a ilustre qualidade que impede de ficar rançoso.

Você! Faça-me impaciente, atice meu ciúme, provoque minha ira, e alimente o meu amor com reconciliações e recompensas. A variedade é encantadora, a paz muito constante produz um tédio mortal. Você era pra ser o meu tesão, o meu ódio, as minhas drogas, a minha guerra. A uniformidade mata o amor, pois assim que o espírito metódico se mistura com as coisas do coração, a paixão desaparece, a moleza sobrevém, a falta de apetite começa a cansar e o desgosto encerra o capítulo.

Einstein disse que a vida de um indivíduo só faz sentido se ajuda a tornar a vida das demais criaturas mais nobres e mais belas. E nesse exato momento não há nada de sublime, não há brasas, só existem cinzas.

Adiante Felipe! Sabes que nunca seduziu mulher alguma, apenas a ti mesmo.



14 de abril de 2009

2 comentários:

judy disse...

look!! a former student has become a poet!!!

it's nice to know your whereabouts dear!!

keep walking this way!!!

techer judy

Caa disse...

feee, adoorei o textoo !
=)

e eu duvido que vc nunca seduziu ngm !
haha

beeijoooos